Notícia
20/8/2025

Acadêmica de Medicina da Unipar realiza intercâmbio em Londres

Acadêmica de Medicina da Unipar realiza Intercâmbio em Londres voltado ao inglês e vivenciar práticas médicas no exterior

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Raissa Valhejo Dias, estudante do 3º ano de Medicina da Universidade Paranaense (Unipar), campus de Umuarama, participou de intercâmbio em Londres, entre os dias 11 e 28 de julho, com o objetivo de aprimorar o inglês e vivenciar práticas médicas no exterior. A experiência integra a Jornada Acadêmica da instituição, que inclui programas de internacionalização, estágios e atividades práticas com a comunidade.

O curso está com as inscrições abertas para o Vestibular de Medicina 2026 da Unipar, com 110 vagas disponíveis. As provas serão realizadas em duas datas, 19 de outubro e 20 de novembro, em cidades do Paraná e do Mato Grosso do Sul, e as inscrições seguem até 14 de novembro.

O programa de intercâmbio que Raissa realizou teve duração de duas semanas, combinando aulas de idioma e atividades práticas na área da saúde. A estudante soube da oportunidade por meio de comunicados enviados aos acadêmicos e recebeu apoio do setor de Internacionalização da instituição. “Já buscava oportunidades para estudar inglês no exterior quando soube que a Unipar havia firmado parceria com uma agência de intercâmbio. Procurei o setor de Internacionalização e recebi o suporte do responsável técnico, Sérgio Duarte, que me orientou quanto às dúvidas sobre participação e inscrição”, contou.

O intercâmbio ocorreu na LSI London, escola de idiomas que ofereceu curso específico de inglês médico, aliado ao estudo de casos clínicos. Ao término, Raissa recebeu o certificado de nível avançado. Sua rotina era dividida entre aulas de gramática e vocabulário médico pela manhã e atividades práticas relacionadas à medicina no período da tarde. “Os professores não deixavam conversar em português, o treinamento do inglês era constante”, relembra.

Segundo a acadêmica, a adaptação não foi imediata. A pronúncia britânica e o transporte público londrino representaram desafios nos primeiros dias. No entanto, as práticas voltadas ao estudo de casos clínicos contribuíram para o desenvolvimento do raciocínio lógico. “As aulas de inglês de manhã funcionavam como aulas gramaticais. À tarde era voltado para medicina. Estudávamos casos clínicos, livros e tudo mais”, relatou.

Durante a estadia, Raissa ficou hospedada em uma host family, convivendo com uma senhora aposentada. A experiência também trouxe aprendizados culturais. “Eles jantam às 17h e não comem arroz no dia a dia. Meu primeiro jantar foi feijão, carne e batata frita”, observou. A convivência diária proporcionou momentos de integração. “Ela me recebeu muito bem, me chamava para jantar, assistir novelas e sempre conversava comigo para treinar o inglês”, disse.

A viagem também rendeu situações inusitadas. Em uma tentativa de visitar o Big Ben, Raissa pegou o ônibus errado e acabou em um bairro distante. “Desci no ponto mais próximo e pedi informações para conseguir voltar. No fim, valeu pela aventura”, recorda.

Ao avaliar a viagem, a acadêmica recomenda o intercâmbio a outros estudantes. “Apenas vá. Você aprende o idioma, os costumes, a ser autônoma. É uma experiência enriquecedora, tanto no âmbito pessoal quanto acadêmico”, afirma.

A experiência internacional vivida por Raissa em Londres reflete a formação acadêmica que ultrapassa a sala de aula. Assim como no intercâmbio, o curso de Medicina da Unipar estimula o raciocínio clínico, a autonomia e a vivência prática desde o início da graduação, com metodologia baseada em problemas (PBL), laboratórios modernos e o Centro de Simulação em Saúde, que reproduz situações reais do atendimento médico.

Ao longo da formação, os acadêmicos também têm contato direto com a comunidade, por meio de atividades em Unidades Básicas de Saúde, estágios hospitalares e no SAMU, o que garante a experiência prática e desenvolvimento humanístico alinhado às necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS).